" Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. Estarão abertos os meus olhos e atentos meus ouvidos à oração que se fizer neste lugar." 2Cr 7:14-15

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Teologia da Prosperidade


O movimento surge nos EUA na década de 40, reunindo crenças sobre cura, prosperidade e poder na fé, passando a ter conotação doutrinária na década de 70 quando encontra apoio de grupos evangélicos carismáticos tendo como principal liderança Keneth Hagin, inspirado por Willian Kenyon. Adotou como principal linha de sua teologia a confissão positiva, que consiste na crença de que os cristãos detêm o poder prometido nas Escrituras, para trazer à existência, para o bem ou para o mal, o que declaram, decretam ou determinam com a boca em voz alta.
Nos anos 70 essa doutrina ganha maior projeção prometendo retorno centuplicado dos dízimos e ofertas. No Brasil a teologia da Prosperidade surge nessa mesma década, tendo grande aceitação pelos segmentos evangélicos neopenteocostais, onde cada liderança pastoral aplica os diferentes modos doutrinários deste “novo evangelho” que foca a confissão positiva como forma de alcançar com maior brevidade os benefícios da fé tomando como base os verbos: exigir, decretar, determinar em substituição aos antigos: pedir, rogar, suplicar que não mais podiam ser aceitos pelos seus seguidores.
Para os defensores desta teologia, a expiação do Cordeiro libertou os homens da escravidão do diabo, das maldições da miséria, de enfermidade nesta vida, e da segunda morte no além. Os homens desde então, estão destinados à prosperidade, à saúde, à vitória e à felicidade. Para alcançar tais bênçãos, garantir a salvação e afastar os demônios de sua vida, basta o cristão ter fé incondicional e inabalável em Deus, exigir seus direitos em alta voz e em nome de Jesus e ser obediente e fiel a Ele no pagamento dos dízimos.

 OS ENSINOS DO EVANGELHO DA PROSPERIDADE EM CONFRONTO COM A BÍBLIA.
Os defensores da ‘teologia ou do evangelho da prosperidade’ baseiam-se em três pontos a serem considerados:
1. AUTORIDADE ESPIRITUAL.
1.1. PROFETAS HOJE.
Segundo K. Hagin, Deus tem dado autoridade (unção) a profetas nos dias atuais, como seus porta-vozes. Ele diz que ‘recebe revelações diretamente do Senhor’; ‘…Dou graças a Deus pela unção de profeta…Reconheço que se trata de uma unção diferente…é a mesma unção, multiplicada cerca de cem vezes’ (Hagin, Compreendendo a Unção, p. 7).
O QUE DIZ A BÍBLIA:
Os ministérios proféticos, nos termos do AT, duraram até João (Mt 11.13). Os profetas de hoje são os ministros da Palavra (Ef 4.11). O dom de profecia (1 Co 12.10) não confere autoridade profética.
1.2. ‘AUTORIDADE DAS REVELAÇÕES’.
Essa autoridade deriva das ‘visões, profecias, entrevistas com Jesus, curas, palavras de conhecimento, nuvens de glória, rostos que brilham, ser abatido (cair) no Espírito’, rejeição às doenças, ordenando-lhes que saiam, etc. Ele diz que quem rejeitar seus ensinos ‘serão atingidos de morte, como Ananias e Safira.
O QUE DIZ A BÍBLIA.
A Palavra de Deus garante autoridade aos servos do Senhor (cf. Lc 24.49; At 1.8; Mc 16.17,18). Mas essa autoridade ou poder deriva da fé no Nome de Jesus e da Sua Palavra, e não das experiências pessoais, de visões e revelações atuais. Não pode existir qualquer ‘nova revelação’ da vontade de Deus. Tudo está na Bíblia (Ver At 20.20; Ap 22.18,19).
Se um homem diz que lhe foi revelado que a mulher deveria ter filhos pelos lados do corpo, isso não tem base bíblica, carecendo tal pessoa de autoridade espiritual. Deveria seguir o exemplo de Paulo, que recebeu revelação extraordinária, mas não a escreveu (cf. 2 Co 12.1-6).
1.3. HOMENS SÃO DEUSES!
Diz Hagin: ‘Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi…’ (Hagin, Word of Faith, 1980, p. 14). ‘Você não tem um deus dentro de você. Você é um Deus’ (Kenneth Copeland, fita cassete The Force of Love, BBC-56). ‘Eis quem somos: somos Cristo!’ (Hagin, Zoe: A Própria Vida de Deus, p.57). Baseiam-se, erroneamente, no Sl 82.6, citado por Jesus em Jo 10.31-39. ‘Eu sou um pequeno Messias’ (Hagin, citado por Hanegraaff, p. 119).
O QUE A BÍBLIA DIZ.
Satanás, no Éden, incluiu no seu engodo, que o homem seria ‘como Deus, sabendo o bem e o mal’ (Gn 3.5). Isso é doutrina de demônio. Em Jo 10.34, Jesus citou o Sl 82.6, mostrando a fragilidade do homem e não sua deificação: ‘…Todavia, como homem morrereis e caireis, como qualquer dos príncipes’ (v. 7). ‘Deus não é homem’ (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Os 11.9 Ex 9.14). Fomos feitos semelhantes a Deus, mas não somos iguais a Ele, que é Onipotente (Jó 42.2;…); o homem é frágil (1 Co 1.25); Deus é Onisciente (Is 40.13, 14; Sl 147.5); o homem é limitado no conhecimento (Is 55.8,9). Deus é Onipresente (Jr 23.23,24). O homem só pode estar num lugar (Sl 139.1-12). Diante desse ensino, pode-se entender porque os adeptos da doutrina da prosperidade pregam que podem obter o que quiserem, nunca sendo pobres, nunca adoecendo. É que se consideram deuses!
  
2. SAÚDE E PROSPERIDADE.
Esse tema insere-se no âmbito das ‘promessas da doutrina da prosperidade’. Segundo essa doutrina, o cristão tem direito a saúde e riqueza; diante disso, doença e pobreza são maldições da lei.
2.1. BÊNÇÃO E MALDIÇÃO DA LEI.
Com base em Gl 3.13,14, K.Hagin diz que fomos libertos da maldição da lei, que são: 1) Pobreza; 2) doença e 3) morte espiritual. Ele toma emprestadas as maldições de Dt 28 contra os israelitas que pecassem. Hagin diz que os cristãos sofrem doenças por causa da lei de Moisés.
O QUE DIZ A BÍBLIA.
Paulo refere-se, no texto de Gl 3 à maldição da lei a todos os homens, que permanecem nos seus pecados. A igreja não se encontra debaixo da maldição da lei de Moisés. (cf. Rm 3.19; Ef 2.14). Hagin diz que ficamos debaixo da bênção de Abraão (Gl 3.7-9), que inclui não ter doenças e ser rico. Ora, Abraão foi abençoado por causa da fé e não das riquezas. Aliás, estas lhe causaram grandes problemas. Muitos cristãos fiéis ficaram doentes e foram martirizados, vivendo na pobreza, mas herdeiros das riquezas celestiais (1 Pe 3.7).
Os teólogos da prosperidade dizem que Cristo, na Cruz, ‘removeu não somente a culpa do pecado, mas os efeitos do pecado. Mas isso não é verdade, pois Paulo diz que ‘toda a criação geme’, inclusive os crentes, aguardando a completa redenção.
2.2. O CRISTÃO NÃO DEVE ADOECER.
Eles ensinam que ‘todo cristão deve esperar viver uma vida plena, isenta de doenças’ e viver de 70 a 80 anos, sem dor ou sofrimento. Quem ficar doente é porque não reivindica seus direitos ou não tem fé. E não há exceções.  Pregam que Is. 53.4,5 é algo absoluto. Fomos sarados e não existe mais doença para o crente.

O QUE DIZ A BÍBLIA:
‘No mundo, tereis aflições’ (Jo 16.33). São Paulo viveu doente (Ver 1 Co 4.11; Gl 4.13), passou fome, sede, nudez, agressões, etc. Seus companheiros adoeceram (Fp 2.30). Timóteo tinha uma doença crônica (1 Tm 5.23). Trófimo ficou doente (2 Tm 4.20). Essas pessoas não tinham fé? Jesus curou enfermos, e citou Is 53.4,5 (cf. Mt 8.16,17).
No tanque de Betesda, havia muitos doentes, mas Jesus só curou um (cf. Jo 5.3,8,9). Deus cura, sim. Mas não cura todas as pessoas. Se assim fosse, não haveria nenhum crente doente. Deve-se considerar os desígnios e a soberania divina. Conhecemos homens e mulheres de Deus, gigantes na fé, que têm adoecido e passado para o Senhor.
2.3. O CRISTÃO NÃO DEVE SER POBRE.
Os seguidores de Hagin enfatizam muito que o crente deve ter carro novo, casa nova (jamais morar em casa alugada!), as melhores roupas, uma vida de luxo. Dizem que Jesus andou no ‘cadillac’ da época, o jumentinho. Isso é ingênuo, pois o ‘cadillac’ da época de Cristo seria a carruagem de luxo, e não o simples jumentinho.
O QUE DIZ A BÍBLIA.
A Palavra de Deus não incentiva a riqueza (também não a proíbe, desde que adquirida com honestidade, nem santifica a pobreza); S. Paulo diz que aprendeu a contentar-se com o que tinha (cf. Fp 4.11,12; 1 Tm 6.8);
Jesus enfatizou que só uma coisa era necessária: ouvir sua palavra (Lc 10.42); Ele disse que é difícil um rico entrar no céu (Mt 19.23); disse, também, que a vida não se constitui de riquezas (Lc 12.15). Os apóstolos não foram ricaços, mas homens simples, sem a posse de riquezas materiais. S. Paulo advertiu para o perigo das riquezas (1 Tm 6.7-10)

3. CONFISSÃO POSITIVA.
É o terceiro ponto da teologia da prosperidade. Ela está incluída na ‘fórmula da fé’, que Hagin diz ter recebido diretamente de Jesus, que lhe apareceu e mandou escrever de 1 a 4, a ‘fórmula’.
Se alguém deseja receber algo de Jesus, basta segui-la:
1) ‘Diga a coisa’ positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. De acordo com o que o indivíduo quiser, ele receberá’. Essa é a essência da confissão positiva.
2) ‘ Faça a coisa’. ‘Seus atos derrotam-no ou lhe dão vitória. De acordo com sua ação, você será impedido ou receberá’.
3) ‘Receba a coisa’. Compete a nós a conexão com o dínamo do céu’. A fé é o pino da tomada. Basta conectá-lo.
4) ‘Conte a coisa’ a fim de que outros também possam crer’. Para fazer a ‘confissão positiva’, o cristão deve usar as expressões: exijo, decreto, declaro, determino, reivindico, em lugar de dizer : peço, rogo, suplico; jamais dizer: ‘se for da tua vontade’, segundo Benny Hinn, pois isto destrói a fé.
Mas Jesus orou ao Pai, dizendo: ‘Se é da tua vontade… faça-se a tua vontade… ’ (Mt 26.39,42). ‘Confissão positiva’ se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão.
A VERDADEIRA PROSPERIDADE.
A Palavra de Deus tem promessas de prosperidade para seus filhos. Ao refutar a ‘Teologia da Prosperidade’, não devemos aceitar nem pregar a ‘Teologia da Miserabilidade’.
  
1. A PROSPERIDADE ESPIRITUAL.
Esta deve vir em primeiro lugar. Sl 112.3; Sl 73.23-28. É ser salvo em Cristo Jesus; batizado com o Espírito Santo; é ter o nome escrito no Livro da Vida; é ser herdeiro com Cristo (Rm 8.17); Deus escolheu os pobres deste mundo para serem herdeiros do reino (Tg 2.5); somos co-herdeiros da graça (1 Pe 3.7); devemos ser ricos de boas obras (1 Tm 6.18,19); tudo isso nos é concedido pela graça de Deus.

2. PROSPERIDADE EM TUDO.
Deus promete bênçãos materiais a seus servos, condicionando-as à obediência à sua Palavra e não à ‘Confissão Positiva’.
2.1. BÊNÇÃOS E OBEDIÊNCIA.
Dt 28.1-14. São bênçãos prometidas a Israel, que podem ser aplicadas aos crentes, hoje.
2.2. PROSPERIDADE EM TUDO.
Sl 1.1-3; Dt 29.29. As promessas de Deus para o justo são perfeitamente válidas para hoje. Mas isso não significa que o crente que não tiver todos os bens, casa própria, carro novo, etc, não seja fiel.
2.3. CRENDO NOS SEUS PROFETAS.
2 Cr 20.20. Deus promete prosperidade para quem crê na Sua palavra, transmitida pelos seus profetas, ou seja, homens e mulheres de Deus, que falam verdadeiramente pela direção do Espírito Santo, em acordo com a Bíblia, e não por entendimento pessoal.
2.4. PROSPERIDADE E SAÚDE.
3 Jo 2. A saúde é uma bênção de Deus para seu povo em todos os tempos. Mas não se deve exagerar, dizendo que quem ficar doente é porque está em pecado ou porque não tem fé.
2.5. BÊNÇÃOS DECORRENTES DA FIDELIDADE NO DÍZIMO.
Ml 3.10,11. As janelas do céu são abertas para aqueles que entregam seus dízimos fielmente, pela fé e obediência à Palavra de Deus.
2.6. O JUSTO NÃO DEVE SER MISERÁVEL.
Sl 37.25. O servo de Deus não deve ser miserável, ainda que possa ser pobre, pois a pobreza nunca foi maldição, de acordo com a Bíblia.

Resposta de Kenneth Hagin à Teologia da Prosperidade

Antes de morrer, em 2003, o reverenciado pai do movimento Palavra da Fé corrigiu seus filhos espirituais por terem ido longe demais com a sua mensagem de prosperidade.
O pregador Kenneth Hagin é considerado o pai do que é conhecido como evangelho da prosperidade. Com jeito de americano típico e autodidata, papai Hagin fundou um movimento em Tulsa, Oklahoma (EUA), que inclui uma faculdade bíblica e vários pregadores famosos. Todos eles ensinam que os crentes que ofertam generosamente devem esperar recompensas financeiras deste lado do céu.
Dentre os seguidores famosos de Hagin, destacam-se Kenneth Copeland, Oral Roberts, Morris Cerullo e Benny Hinn.
Hagin ensinou que Deus não é glorificado pela pobreza e que pregadores não devem ser pobres. Porém, antes de morrer, em 2003, e deixar o Centro de Treinamento Bíblico Rhema nas mãos de seu filho Kenneth Hagin Junior, ele reuniu muitos dos seus colegas em Tulsa para exortá-los por terem distorcido a sua mensagem. Ele não estava contente com o fato de que muitos de seus seguidores estavam manipulando a Bíblia para dar suporte ao que considerava ganância e arrogante indulgência.
Aqueles que estavam próximos à Hagin dizem que ele estava fortemente empenhado em corrigir esses abusos antes de sua morte. De fato, ele escreveu um livro brutalmente honesto com o objetivo de demonstrar suas preocupações. O livro, O Toque de Midas, foi publicado em 2003. Um ano após a infame reunião em Tulsa.
Aqui estão algumas considerações que Hagin fez no livro O Toque de Midas.
Prosperidade financeira não é um sinal da benção de Deus. 
As pessoas jamais devem ofertar com a intenção de receber. Hagin criticou aqueles que “tentam tornar a oferta em uma espécie de máquina de vendas celestial”. Ele denunciou os interesseiros, principalmente aqueles que ofertam carros para obter carros novos ou ofertam ternos para obter ternos novos. Ele escreveu: “Não existe fórmula espiritual para semear um Ford e colher um Mercedes.” Hagin escreveu: “Se prosperidade somente fosse um sinal de espiritualidade, então traficantes de drogas e chefões do crime seriam gigantes espirituais. Prosperidade material pode estar relacionada com as bênçãos de Deus ou pode ser totalmente desconectada das bênçãos de Deus”.
Não é bíblico “dar nome à semente” em uma oferta. Hagin estava estupefato com essa prática que foi popularizada nas conferências de fé na década de oitenta. Os pregadores do movimento algumas vezes dizem aos ofertantes que, quando eles dão uma oferta, devem exigir um benefício específico como retorno. Hagin rejeitou essa idéia e disse que “focar no que você irá receber corrompe a verdadeira natureza da nossa atitude de ofertar”.

O “retorno de cem para um” não é um conceito bíblico. Hagin fez as contas e chegou à conclusão de que se essa noção bizarra fosse verdadeira, “nós teríamos crentes por aí não somente com bilhões, mas trilhões ou quatrilhões em dinheiro!” Ele rejeitou o popular ensinamento de que o crente deve exigir uma taxa de retorno específica sobre o valor da oferta.
Não se deve confiar em pregadores que dizem ter uma unção que cancela dívidas. Hagin estava perplexo com ministros que prometem “cancelamento de dívidas sobrenatural” para aqueles que dão uma quantia em oferta. Ele escreveu em O Toque de Midas: “Que eu saiba, não existe nada na Escritura que valide esse tipo de prática. Eu suspeito de que isso seja simplesmente um esquema para levantar dinheiro para o pregador, e no fim das contas pode se tornar perigoso e destrutivo para todos os envolvidos”.
 (Muitos tele-evangelistas americanos — e também brasileiros — usam esse falso argumento. Normalmente, eles insistem que o cancelamento miraculoso dos débitos somente acontecerá se a pessoa “ofertar agora mesmo”, como se a unção para esse milagre evaporasse imediatamente depois do programa. Esse recurso manipulador mais parece bruxaria do que crença cristã.)
Ele condenou certas esquisitices usadas para iludir platéias e fazê-las esvaziar suas carteiras. Ele ficou indignado quando um pregador disse no rádio que levaria os pedidos de oração para a tumba vazia de Jesus em Jerusalém e oraria por eles lá, se os pedidos estivessem acompanhados de uma oferta especial de amor. “O que o pregador do rádio realmente queria era que mais pessoas enviassem ofertas”, disse.
Hagin também escreveu aos seus seguidores: “Superenfatizar ou aumentar o que a Bíblia ensina invariavelmente causa mais danos do que benefícios”. “Ora, se o homem que foi pioneiro no “moderno conceito de prosperidade bíblica” deu esse recado aos seguidores de seu próprio movimento, não faz sentido para eles executarem seus ensinamentos anteriores…”


CONCLUSÃO
O crente em Jesus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo a bênção de Deus sobre sua vida, sua família, seu trabalho. Mas isso não significa que todos tenham que ser ricos materialmente, no luxo e na ostentação. Ser pobre não é pecado nem ser rico é sinônimo de santidade. Não devemos aceitar os exageros da ‘Teologia da Prosperidade’, nem aceitar a ‘Teologia da Miserabilidade’. Deus é fiel em suas promessas. Na vida material, as promessas de bênçãos decorrentes da fidelidade nos dízimos aplicam-se á igreja. A saúde é bênção de Deus. Contudo, servos de Deus, humildes e fiéis, adoecem e muitos são chamados á glória, não por pecado ou falta de fé, mas por desígnio de Deus.      Precisamos voltar às veredas antigas onde a prosperidade é uma conseqüência da intimidade e comunhão com Deus (Mt. 6.33) e não de uma busca desesperada pela benção.
 Que o Senhor nos ajude a entender melhor essas verdades.

Autores do Estudo - Pr. David Silva, Pr. Gabriel Sampaio, Leonir Moraes, Mariano Neto, Gerson França, Rafael Farias.

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